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Mostrando postagens de 2016

GAMES INDÍGENA YANONAMI

Anauê xé iru guê! Como falei no post ( http://xembae.blogspot.com.br/2016/09/desenvolvimento-de-jogos-indigenas.html ) sobre games indígenas, estou hoje aqui para disponibilizar para todos, os dois joguinhos (beta) que estão sendo produzidos por mim com a colaboração dos yanonami do rio Marauiá que estão cursando a Licenciatura Indígena da UFAM, turma Yanonami, que está sendo realizado em Maturacá ( http://xembae.blogspot.com.br/2016/07/licenciatura-indigenas-politicas.html ). O jogo ainda está na versão beta, ou seja, ainda estão sendo desenvolvidos, falta, por exemplo, por alguns sonzinhos básicos, identificar algum bug, etc. Mas, a minha ideia mesmo é de divulgar a língua yanonami, que também é a mesma do curso, fazer circular o máximo possível a dimensão linguística do povo yanonami. A ideia de produzir os games educativos foi inspirada em outra turma do curso de Licenciatura Indígena da UFAM, a Turma Yegatu, que também está desenvolvendo joguinhos educativos em Língua

Lançamento on-line do meu Livro O Segredo de Hávila e o Portão Fendido

Anauê, xe iru guê! Estou lançando on-line Hoje o meu livro: O Segredo de Hávila e o Portão Fendido , Livro I O Segredo de Hávila é uma saga narrada em três partes escrita por mim no estilo denominado de alta fantasia. A história começa com O Segredo de Hávila e o Portão Fendido. Comecei a escrever em 2010 quando estava finalizando o mestrado em Antropologia Social, pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM). A história é baseada na cosmovisão de alguns grupos indígenas (Yanonami, Tupinambá e Tremembé, por exemplo) com a integração da mitologia escandinava, nórdica e céltica (como, por exemplo, os elfos e ogros) e com elementos religiosos, como os demônios , por exemplo. A história: os protagonistas da saga são Emmi e Cisco que aparecem em um mundo diferente (Mundo dos Herrantes) e são conduzidos por guerreiros Noreshi do Quarto Mundo, Primus , um Gavião Real, Secundos um macaco guariba e Tersus , um lobo guará. Eles são criaturas fantásticas de estaturas imensas que

Arandu Arakuaa

Anauê xe iru guê! Estamos de volta com mais uma postagem sobre o cenário musical brasileiro! Todos já conhecem as minhas postagens sobre o grupo de RAP Guarani Kayowá, BRôs Mc’s, grupo indígena que canta em língua materna em um dos ritmos com maior implicação social que existe, do meu ponto de vista, é claro, o rap! Para quem não tá ligado e acha o rap uma música de doido (como pensa alguns dos meus colegas de profissão), com certeza, estes não sabem que o  Rap  é um estilo de  música  que faz parte do movimento  Hip-Hop (portanto, não confunda o Hip-Hop,  o movimento social, e o rap, a manifestação deste movimento). Aqui no  Brasil  ele está mais associado a  favelas  e  periferias , mas ele é produzido em todas as regiões e em diferentes contextos sociocultural, como por exemplo, o rap nordestino, muito bom a saber. Infelizmente, o estilo em algum momento foi associado à criminalidade no Brasil, mas, para os fãs do rap, com o decorrer dos anos, foi identificado como um es

Desenvolvimento de Jogos Indígenas

Anauê, xe iru guê! Hoje vamos falar de Games! Sou um cara que adora games, ainda lembro a primeira vez que joguei com um console (Antare), fundo preto e navizinhas brancas atirando pontinhos também branco. Muito bacana! Mas, hoje estou aqui para falar sobre a produção de jogos brasileiros. O mercado ta aí. Nossa produção é muito pequena em relação a outros países como EUA, por exemplo.  Se a produção de games ainda é pequena, falar em games indígenas, então... Há uns dois anos eu comecei a fuçar em algumas engine de produção de jogos e gostei. Se eu gostei de jogar, gostei mais ainda de programar. Então, resolvi juntar as minhas paixões, antropologia e games. Comecei a desenvolver um jogo (ainda sem nome) com a temática do povo Tremembé, estou construindo todo na língua Poromonguetá, a língua dos Tremembé (para saber mais sobre o Poromonguetá acesse os links aqui mesmo do blog): http://xembae.blogspot.com.br/2010/12/poromongueta-lingua-dos-tremembe.html É um jogo simpl

Licenciatura Indígenas: Políticas Educacionais e Desenvolvimento Sustentável

Anauê, xe iru guê! Hoje vamos conhecer um pouco do curso que a Universidade Federal do Amazonas-UFAM está desenvolvendo aqui no Estado. Fico grato pelo convite do meu ex-orientador de mestrado Prof. Dr. Frantomé B. Pacheco em participar, mesmo como um colaborador sem vínculo institucional, nesta  empreitada da Universidade e mais grato ainda de poder acompanhar e ajudar, mesmo que modestamente, o linguista e Prof. Dr. Mateus Coimbra, nos aspectos da língua yanonami que adquirir ao longo dos anos de convivência com o povo Yanonami. Agradeço também a prof ª. Dr. Ivani, coordenadora geral do curso, em autorizar a minha participação na licenciatura Indígena do polo yanonami. Vamos ao curso! Logo marca da licenciatura indígena da Ufam A Licenciatura Indígenas Políticas Educacionais e Desenvolvimento Sustentável é um curso especifico de nível superior para formação de professores pesquisadores indígenas. Uma pareceria entre UFAM/FOIRN, o curso possui conceito 4 na avaliação d

Brô Mc's _ rap Guarani na veia!

Anauê xe iru gûé! Estamos aqui mais uma vez para divulgar o belo trabalho do grupo Guarani kaiowá Brô Mc's. O primeiro grupo indígena a quebrar as fronteiras da música tradicional e moldar uma perspectiva cultural diferente do processo de diálogo com a sociedade envolvente. Força ai garotos, produzam,cantem e mostrem a força da nossas línguas indígenas. Assista ao clip com legendas em guarani e português. Divulguem!!

Mito e Ethos entre os Yanomami de Xitipapiwei

Olá Pessoal do Xe mba'e. Como há uma procura constante da minha dissertação de mestrado em Antropologia Social e nem sempre os pesquisadores e leitores interessados conseguem baixar no site da universidade (UFAM) estou disponibilizando-a aqui no meu blog. Não se esqueça de dar os merecidos créditos nas citações,rsrsrs e qualquer dúvida que eu possa ajudar, por favor, entre em contato comigo, ok! Baixe a minha dissertação de mestrado clicando na imagem a baixo. Boa Leitura!!!

ESTUDOS LINGUISTICOS PRELIMINAR: O POROMONGETÁ DO TORÉM

Oi amigos do Xe mba’e! Hoje trago mais um texto que estou desenvolvendo para um artigo a ser enviado para algumas revistas de antropologia (ainda estou pensando este caso), mas, o destinatário real é meu povo Tremembé, para nosso maior enriquecimento social e cultural. O texto não está na íntegra. No texto que se segue procuro fazer uma análise de dois dos diversos cantos que fazem parte do repertório do Torém , uma das maiores, mais rica e mais forte manifestação da cultura do meu povo Tremembé. Espero que esta postagem possa abrir e desperta outros a conhecer mais a realidade e a cultura dos Tremembé. Que também divulgue o poromonguetá que estou tentando reconstruir aos poucos. A abordagem tem caráter da linguística descritiva, e aqui, agradeço ao meu ex-orientador do mestrado e grande amigo Prof. Dr. Frantomé Pacheco (gastávamos horas incansavelmente falando sobre linguística e línguas indígenas) e ao meu amigo Prof. Dr. Mateus Coimbra que possui um conhecimento monstruoso de