Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de março, 2010

TOMASELLO: LINGÜÍSTICA, LINGUAGEM E CULTURA

TOMASELLO: LINGÜÍSTICA, LINGUAGEM E CULTURA Paulo Roberto de Sousa, antrop. A linguagem sempre foi considerada um mistério humano. Desde tempos remotos, na Grécia antiga, por exemplo, a linguagem já era discutida em relação ao seu uso no ato de nomear. Esta questão também se estendeu aos filósofos e muitos trilharam os mistérios que acarretava o uso da linguagem. Entre os muitos autores que discutiram esta questão está Tomasello, autor do qual trataremos aqui, toma a princípio as indagações de Ludwig Wittgenstein a cerca da linguagem e seu uso. Ora, a ciência da linguagem vem avançando muito e é nesta discussão que a obra de Tomasello vem dar uma contribuição significante para entendermos como se dá a comunicação lingüística e as representações simbólicas do qual somos lançados ao nascermos e cuja problemática se resume naquilo que os teóricos da linguagem definem como aquisição da linguagem. Para Tomasello, a principio, uma coisa é certo: “a linguagem não surgiu do nada. Não caiu n

Gûatá Ypy: Curso de Tupi Antigo / 03

Guatá-ypy (Primeiros Passos) Lição V Anauê! Xe iru gûé! Praticaram as aulas anteriores? Espero que sim! Depois de um tempinho sem postagem na nossa Aula de Tupi Gûatá-ypy voltaremos trabalhar os verbos. Já vimos a conjugação da primeira forma Xe, nde, a’e, ore, etc. Vamos agora tratar dos verbos precisamente dito. Em tupi antigo o tempo não é expresso. Por exemplo, xe a-só, traduziríamos: eu vou, eu fui. Então podemos dizer então que os verbos não se flexionam como em português. Os primeiros estudantes do tupi, como o padre Anchieta, passaram a usar determinadas partículas adverbiais que juntando ao nosso tempo “indicativo” assim davam a idéia de tempo aos verbos. Para conjugar os verbos utilizaremos prefixo aos verbos correspondente as pessoas: Eu = a- Nós = oro- Eles, elas = o- Tu = ere- Nós = ia- Ele, ela = o- Vós = pe- Basta juntar essas partículas ao verbo. A forma verbal é igual para todas as pessoas, isto é, ele não se altera, isso é legal! É legal porque não precisamos lem

Contato

Meu cartão de contato:

Ética kantiana

Ética kantiana: A Moralidade do dever e a Racionalidade como pressuposto básico . Kant formula sua ética dentro de uma esfera em que a única finalidade é a autoconservação que se revela na complexidade do dever que de alguma forma se coloca como exigência, em qualquer circunstância, o respeito a lei moral, que por sua vez está radicado dentro de uma concepção antropológica na qual o homem e seu agir aparecem divididos pelas exigências da razão e do desejo. Essa dicotomia no homem coloca-o entre duas circunstâncias: o pólo da natureza e o da razão. Uma vez ai colocado, o homem, só se colocará de acordo com uma lei da vontade racional se este for comunicado através da voz imperiosa do dever. É partindo deste principio do dever que Kant assume, em sua estrutura ética, uma única finalidade a autoconservação, já mencionada inicialmente, e que de alguma forma deveria estar fora da sujeição da humanidade enquanto inclinações humanas. Daí conclui-se que Kant postula sua ética em uma dimen