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Mostrando postagens de agosto, 2019

Neuropsicopedagogia, Memória e Aprendizagem: Como Aprender Bem!

  Anauê, xe iru gûe! Nesta postagem vamos abordar a aprendizagem do ponto de vista da neuropsicopedagogia. Vamos falar da memória e do processo de aprendizagem na ótica da neurociência, incluindo a memória como elemento fundamental desse processo. Nos estudos de uma pós-graduação que estou realizando em Neuropsicopedagogia, pude compreender uma dimensão do processo de aprendizagem que até então não era muito claro pra mim. Afinal como que aprendemos? Porque uns aprendem tão rápido e outros tão devagar (quando “não aprendem”, será?), porque as pessoas rotulam dizendo: este é inteligente e aquele não, ou mais dentro da nossa vida de estudante, estudo tanto e não lembro de quase nada?  google imagens Estas questões são nosso norte. É a partir desses problemas que vamos nos posicionar aqui neste post. Primeiramente, para entendermos o que se passa nesse processo de aprendizagem, precisamos entender como que funciona o cérebro no sentido mais restrito, como que é gerado es

POROMONGUETÁ: A TRAJETÓRIA DA LÍNGUA DO POVO TREMEMBÉ

Mbo’esara Esãîã Tremembé Antropólogo O presente artigo trata da trajetória do Poromonguetá, outrora falado pelo povo Tremembé, que por razões históricas, políticas e culturais foram substituído pela língua dominante, a língua portuguesa. Para isso, far-se-á o percurso feito por antropólogos, linguistas e principalmente, historiadores, dos quais, procuraremos compreender a situação monolíngue atual dos Tremembé da costa do Ceará. Palavras-chave: Poromonguetá; História; Tremembé; linguística. Ceará 1629 CONTEXTO HISTÓRICO Quando nos remetemos a trajetória histórica dos povos indígenas nos deparamos com um quadro bastante trágico que nos remetem as atrocidades de vários níveis, de genocídio ao etnocídios, de escravidão a massacres, guerras, transmissões de doenças, dentre tantos males que assolaram as populações indígenas durante este período da história. Estimativas apontam que durante o período pré-cabraliano existiam no Brasil cerca de 3 a 5 milhões de indí