Anauê xé iru guê!
Como falei no post (http://xembae.blogspot.com.br/2016/09/desenvolvimento-de-jogos-indigenas.html)
sobre games indígenas, estou hoje aqui para disponibilizar para todos, os dois
joguinhos (beta) que estão sendo produzidos por mim com a colaboração dos
yanonami do rio Marauiá que estão cursando a Licenciatura Indígena da UFAM,
turma Yanonami, que está sendo realizado em Maturacá (http://xembae.blogspot.com.br/2016/07/licenciatura-indigenas-politicas.html).
O jogo ainda está na versão beta, ou seja, ainda estão sendo desenvolvidos,
falta, por exemplo, por alguns sonzinhos básicos, identificar algum bug, etc.
Mas, a minha ideia mesmo é de divulgar a língua yanonami, que também é a mesma
do curso, fazer circular o máximo possível a dimensão linguística do povo
yanonami.
A ideia de produzir os games
educativos foi inspirada em outra turma do curso de Licenciatura Indígena da
UFAM, a Turma Yegatu, que também está desenvolvendo joguinhos educativos em Língua
Geral (yẽgatu).
As adaptações de nomenclatura estão sendo sugerido pelos próprios yanonami, principalmente,
do Gilson Yanomami
Aramasi Xamatari e do meu amigo
Modesto Xamatari Amaroko.
Você pode baixa gratuitamente,
jogar e, principalmente, divulgar!!!
Prints do jogo
Como a versão é beta, ainda falta por sons importantes (que tal por o som de cada vogal ao clicar na letra? Ou colocar a pronúncia das palavras?), estou procurando uma oportunidade de gravar com vozes de crianças yanonami para colocar no game, já que eu não tenho recurso para ir até a aldeia para gravar. Outra coisa, estamos desenvolvendo o jogo em uma plataforma que não dá suporte para android (ou outra plataforma quaisquer). Resumindo, o joguinho só roda no Windows, que é uma pena, já que em todas as aldeias, o celular já virou uma febre (e um problema também), e que está mais acessível as criança e jovens.
O celular já utilizado como ferramenta de aprendizagem |
Alunos no curso de Licenciatura Indígena Turma Yanonami |
O notebook já é um instrumento no cotidiano dos professores yanonami |
Enquanto não aparece verba para comprar software para multiplataformas e recursos, vamos dando nosso sujeitinho brasileiro, sem comprometer, é claro, com a qualidade das nossas produções.
Mas, alguém poderá dizer, “ei, Mbo’esara,
existem softwares livres para isso”, verdade, mas eu já testei os mais populares e os resultado não foram satisfatórios além de muuuuuuito limitados quanto a
recursos de programação...
Gostaria muito que os que
baixassem os joguinhos deixassem comentários aqui neste post, após jogarem, dando sugestões
para a melhoria dos jogos.
É isso, pessoal, compartilhem!
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