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Mostrando postagens de 2014

Línguas indígenas Brasileira II

Anauê!   Nesta série de postagens intitulado Línguas indígenas Brasileira, tenho como objetivo divulgar as línguas indígenas brasileira, bem como fazer uma exposição das mesmas. E nesta segunda postagem da série, vamos entender e classificar as línguas indígenas. Primeiramente é valido lembrar que a primeira instância que devemos saber sobre as línguas (quaisquer que sejam elas) é que ela tem classificações que a linguística denomina de família .   Essa classificação, a nível geral, se dar através de um critério genético, como na árvore genealógica por onde podemos distinguir uma série de línguas, ou um conjunto delas, que apesar de variantes possui um lócus original comum. Ou seja, todas essas línguas partilham pontos estruturais comuns, uns próximos outros distantes, mas suficiente para remeter a uma única origem, a uma língua anterior, algo como uma “língua-mãe” e por essa razão denominamos de família linguística , sugestivo não? As vezes é possível identificar essa

LÍNGUAS INDÍGENAS BRASILEIRA

LÍNGUAS INDÍGENAS BRASILEIRA Anauê!    Nesta série de postagens intitulado Línguas indígenas Brasileira, tenho como objetivo: divulgar as línguas indígenas brasileira, bem como fazer uma exposição das mesmas, tendo a referencia principal as obras do linguista Aryon Dall’Igna.   Entretanto, antes de iniciarmos o nosso itinerário será interessante fazer algumas ressalvas, conhecida entre os linguistas e antropólogos (como a todos que já mantem um contato ou trabalha, pesquisam de forma mais sistemático com os povos indígenas), mas, que normalmente foge do domínio da população em geral, causando um pouco de confusão sobre as nossas línguas.                 Então vamos lá!                         O conhecimento que hoje possuímos das línguas indígenas não deriva de uma única fonte, mas de várias, dos quais podemos mencionar os próprios antropólogos, linguistas, naturalistas, indigenistas, missionários. Todos contribuíram, de alguma forma, para formar a gama de conhecimen

EVOLUÇÃO DAS ESPÉCIES E A INVERSÃO ANTROPÓLOGICA: UM OLHAR PARA ALÉM DOS PARADIGMAS CIENTIFICOS

EVOLUÇÃO DAS ESPÉCIES E A INVERSÃO ANTROPÓLOGICA: UM OLHAR PARA ALÉM DOS PARADIGMAS CIENTIFICOS Hoje publico um rascunho do artigo em construção que está intitulado em A Evolução das Espécies e a Inversão Antropológica: Um Olhar Para Além dos Paradigmas Científicos e Criacionistas. Minha proposta nesse artigo é mostrar outras perspectivas, outros pontos de vistas sobre a origem da humanidade, diferentemente das explicações religiosas ( criacionismo ) e das teorias científicas ( evolucionismo e outras). Para isso, trago para dentro da nossa discursão uma das teorias Yanomam i sobre o surgimento do homem (ser humano). Os primeiros rascunhos deste artigo surgiram ainda quando eu fazia a pesquisa de campo no rio Marauiá entre os yanomami do noroeste do Amazonas durante os estudos do mestrado. eu no dia-a-dia do xapono (período de reahu /festa) Para ampliar os horizontes da proposta colocaremos uma síntese das duas vertentes mais conhecidas atualmente a cerca do surgim

Nota de Apoio do Corpo Discente do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal do Amazonas aos Povos Indígenas do Sul do Amazonas

Os meus colegas de antropologia estão se mobilizando a um tempo para se posicionar a respeito do caso dos indígenas da  etnia tenharim. Por isso, decidi compartilhar e divulgar aqui em nosso blog esse movimento. Nota de Apoio do Corpo Discente do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal do Amazonas aos Povos Indígenas do Sul do Amazonas Os povos indígenas da região do Rio Madeira trazem em suas trajetórias a marca da histórica perseguição desenfreada ao longo dos processos de ocupação da Amazônia. Trata-se de atos de genocídio que culminaram na perda de territórios e na dizimação de milhares de vidas. Uma atualização deste processo – de investida contra os grupos indígenas da região do Rio Madeira – tem se mostrado a partir da emergência de manifestações violentas de desrespeito aos direitos indígenas e apontam para inúmeras tentativas em reverter direitos já estabelecidos na Constituição, como no “capítulo VIII, artigo 231, onde é conferida à

Voltei!

Anauê, xe iru guê! Voltei! Depois de um longo período sem postar nada e com o nosso blog praticamente parado, parecia que o blog tinha morrido... Muita calma nessa hora! Antes de Postar os nossos novos textos, gostaria de desabafar um pouco sobre as dificuldades de escrever... assuntos pra partilhar tenho muitos, mas... falta tempo (apesar de amar a antropologia, de ser um antropólogo, não estou atuando profissionalmente na minha área, trabalho na rede de ensino básico, no ensino médio, para ser mais preciso) e a escola consome praticamente todo o meu tempo e o salário Oh! Como o salário é baixo além de puxar as 40h ainda trabalho durante a noite, como tutor do Curso de Artes Visuais na UAB... por ai, vcs percebem que fica difícil se dedicar tanto na produção textos, como em fazer leituras... mas vou fazer um esforço, pois além de divulgar a antropologia, a linguística e a cultura, Xe mba’e é um lugar onde me sinto realizado como antropólogo e acredito que também é um bom l