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Mostrando postagens de junho, 2015

TALES DE MILETO: A CONCEPÇÃO DE ÁGUA COMO ARCHÉ

TALES DE MILETO: APROFUNDANDO A CONCEPÇÃO DE ÁGUA COMO ARCHÉ Ola pessoal, como vocês estão? Uns dois dias atrás eu estava lecionando filosofia para os alunos do 1ª ano do Ensino Médio, conversávamos sobre os pré-socráticos, especificamente sobre Tales de Mileto, foi quando um dos meus alunos fez a seguinte observação: professor eu andei pesquisando sobre Tales de Mileto, mas tudo o que eu encontrei foram pequenos textos, e todos falam sempre a mesma coisa e sem nenhuma contribuição, praticamente repetiam tudo o os demais texto falam... do seu ponto de vista qual é a sua  reflexão sobre a teoria de Tales ? Achei muito pertinente a situação que o aluno me colocou. Lembro-me que durante o meu ensino médio o professor esgotou todo o conteúdo dos pré-socráticos em uma única aula de 35 minutos!...Então resolvi postar alguns fragmentos da minha aula sobre Tales, que foram desenvolvidas em três aulas de 60min, e o que é mais legal com boa participação dos alunos. O primeiro fato a

ESTÉTICA E CORPORALIDADE ENTRE OS YANOMAMI

ESTÉTICA E CORPORALIDADE ENTRE OS YANOMAMI DO RIO MARAUIÁ Sabem por que eu adoro antropologia? Porque não é apenas uma ciência, mas, simplesmente porque ela abre a cortina para um mundo totalmente diferente e nós, antropólogos, imbuído nestes mundos como peregrinos, nunca seremos totalmente o outro que está ali a nossa frente e, o pior, nunca voltaremos a sermos o que éramos antes da imersão.  Lembro que tinha uma anseio tão grande em aprender a língua yanomami que nos primeiros meses de campo cheguei a sonhar, literalmente, em yanomami. Acreditava, e acredito criticamente, na utopia malinowkiana da imersão na cultura do outro e foi o que tentei fazer através da língua (também cantei, dancei e participei dos rituais mais profundos[1] que uma pessoa “estranha” poderia participar). A cultura do povo Yanomami é singular, como são singulares as mais diversas culturas entre si. Porém, há tantos elementos sui generi que sempre que volto a convivência com os yanomami me espanto co