Entre os muitos elementos existentes nas culturas indígenas poderíamos dizer que um fenômeno em particular mereceu a atenção dos antropólogos, fenômeno este que denominamos Xamanismo. A presença do xamanismo nos estudos antropológicos merece tanta atenção quanto os estudos de parentesco e foi exatamente isso o que aconteceu. Para compreendermos como se deu esse resgate, o texto de E. Jean Matteson Langdon, em Irtrodução: xamanismo – velhas e novas perspectivas, dá-nos uma grande contribuição. Poderíamos iniciar este texto afirmando que o fenômeno do xamanismo é conhecido, no Brasil, como pajelança e se tornou um desafio para a antropologia. Ao torna-se um desafio forçou a antropologia a elaborar novos modelos teóricos para poder compreender o seu movimento. Os estudos do xamanismo expandiram-se para outras áreas, e entre estas áreas esta aquela que fazia parte do que se denominava como “nova consciência religiosa”. Se, por um lado, há um alargamento em pesquisas voltadas para o xaman...
Xe Mba’e é uma expressão em minha língua, o Poromongetá, que significa literalmente MINHAS COISAS, traduzido aqui como minhas produções. É um espaço para diálogos nas áreas da Antropologia, Filosofia, Educação e Arte. Compartilharei no Xe mba’e minhas produções intelectuais. Esperamos que o Xe mba’e seja mais que um local de entretenimento, mas que seja uma verdadeira rede partilhada de experiências e informações.