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Mostrando postagens de abril, 2010

Makhmalbaf: a Maçã

Olá, pessoal do Xe mba'e! a seguir uma indicação de filme cult, para quem desejar desopilar um pouco a mente e curtir uma produção mais crítica sobre o papel do cinema no debate de temas relevantes para a sociedade. espero que gostem! “A Maçã ” A Maçã, filme de Samira Makhmalbaf, enfoca no seu enredo fictício-real uma das dimensões, do ser humano, que mais está sendo posto em debate neste momento da trajetória da humanidade: a educação. Samira Makhmalbaf rodou o filme aos 19 anos, além da juventude colocada em xeque e considerando o filme como uma produção de baixa renda, como na maioria dos filmes iranianos, sua produção atinge, como veículo de comunicação, um tom relevante devido a carga contida nas entrelinhas de seu enredo. Este enredo fictício-real narra a história de duas meninas que permanecem presas por 11 anos até que a vizinhança resolve mobilizar a autoridade tutelar da criança para tomar alguma providencia em prol das crianças. Estas são criadas por uma mãe cega e

O SAGRADO NA CONTEMPORANEIDADE

Ensaio Fotográfico: O Sagrado na Contemporaneidade “Filosofia e arte aflora inconscientemente em todos os homens... mas, a arte da crítica , apenas alguns homens a desperta.” Esta é a frase que abre o curta que produzi em 2004, quando morava em Jaboatão. Com o titulo “O sagrado na contemporaneidade” eu procurava mostrar através, de imagens, a opinião popular a cerca de alguns temas relacionado a dimensão religiosa. A idéia surgiu depois de uma longa pesquisa com as pessoas que estive em contato, desde pessoas simples que trabalhava no canavial até pessoas com um bom nível de escolaridade. Das opiniões coletados surgiram a idéia de um ensaio fotográfico e deste a produção do curta. Na época tinha poucos recursos e nenhum conhecimento de produção de vídeos, motivos pelo qual as imagens ficaram toscas e com péssima qualidade. Nem sei se era possível chamar de curta, pois a imagens eram todas estáticas, a sensação do movimento do curta advinha da trilha sonoro de Beethoven. Mas salvou-se

HEKURAMOU: Xamanismo Yanomami

HEKURAMOU: O XAMANISMO YANOMAMI Paulo Roberto de Sousa, antrop . Acredito que um dos exercícios mais praticado pelo antropólogo é o da reminiscência. O antropólogo é submetido, durante seu campo, a uma cascata de informação que, se ele não toma consciência dos fenômenos antropológicos neste primeiro momento, com certeza o fará posteriormente. Ora, ao realizar este exercício de reminiscências o antropólogo faz mais do que simplesmente recordar fatos, mas, no ato de suscitar reflexões acerca das mesmas reminiscências, elabora o pensamento antropológico. É exatamente a partir desse exercício de reminiscência contínuo, que surgiu a idéia de escrever este minúsculo artigo (tão minúsculo que não cabe nem mesmo receber o título de artigo). De todos os meus momentos de contato com a cultura yanomami da região do Marauiá o período mais marcante foi durante o ano de 2007, onde pude morar por tempo bastante largo, totalizando quase um ano sem interrupção. Durante esta estada por lá aprendi a lí